O inevitável tom de saudosismo trazido nesta publicação é resultado de situações emocionais, memórias e lembranças – reminiscências de uma vida de trabalho e emoções. Os poemas são frutos da imaginação. Como o autor cita em um dos textos: “O poeta é mesmo um sonhador. Ao escrever, viaja por uma realidade que ele mesmo cria e nela crê, ao tempo em que inevitável e igualmente leva o leitor viajar com ele, sentir uma paisagem, uma imagem, que ao descrevê-la é como se a tornasse real.”
Os textos, resultado da junção de ideias e anotações; algumas rebuscadas no velho armário, no “baú”... Todos nós temos os nossos baús, outras foram frutos de pesquisas que o autor fez ao longo do tempo. Há mais de uma década, ele declarou a pessoas amigas que estava organizando conteúdos para publicar um livro. É inegável que, ao buscar inspirações revirando seu velho “baú”, quem sabe esbarrou nalguma memória, que pelas atividades cotidianas tenha cultivado, juntamente aos futuros leitores.