Após o mundo enfrentar dificuldades decorrentes das mudanças climáticas e guerras, o Brasil se vê no seu “ápice”, tanto religioso quanto político, cuja ordem e progresso enchem os cidadãos de orgulho. O ar se tornou um bem necessário que é negociável como a água doce; pessoas mais ricas vivem no seu conforto digno nas estufas artificiais, onde cidades ou bairros são colocados ao redor de um domo que traz ares benéficos. Enquanto isso, pobres vivem fora dessas estufas, desenvolvendo doenças decorrentes da poluição atmosférica. Mas isso não passa de uma questão de merecimento: bons cidadãos e cristãos vivem de forma digna; quem não o é, arca com as consequências. É nesse cenário “ideal” que Judas se encontra, sendo um jovem de classe média, no qual vai entrar em questionamentos profundos sobre o cenário político, econômico e religioso do Brasil, o que o levará a uma crise existencial profunda. Será que o Brasil realmente é uma democracia na sua realização perfeita?